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Trabalho sobre fase do desenvolvimento humano
Trabalho sobre fase do desenvolvimento humano

Introdução: O que é o desenvolvimento humano?

O desenvolvimento humano é um processo de crescimento e mudança a nível físico, do comportamento, cognitivo e emocional ao longo da vida. Em cada fase surgem características específicas. As linhas orientadoras de desenvolvimento aplicam-se a grande parte das crianças em cada fase de desenvolvimento. No entanto, cada criança é um indivíduo e pode atingir estas fases de desenvolvimento mais cedo ou mais tarde do que outras crianças da mesma idade, sem se falar, propriamente, de problemáticas.
Para obter mais informação acerca do processo típico de desenvolvimento da infância à adolescência clique na idade correspondente.

A Estruturação do Corpo Físico – Base Corpórea de nossa Saúde.

 

o desenvolvimento da criança

 

Segundo Lievegoed (2001), do ponto de vista biológico, o primeiro período de vida da criança é dividido em três fases: a fase do latente, a da tenra infância e da transição rumo à escolaridade. Durante essa fase evolutiva, o recém-nascido depende por completo de seu mundo ambiente. Assim decorrem as primeiras semanas de vida, numa alternância entre mamar e dormir. Esse despertar nos primeiros meses de vida é acompanhado por um outro fenômeno: no início a criança acordava praticamente só pra ser alimentada, voltando logo depois a dormir: breves períodos do estado de vigília se alternavam com períodos muito mais longos de sono profundo. Tornando-se a criança mais consciente, o tempo de sono diminui e o período de vigília aumenta. Todas as suas qualidades ainda não manifestas se concentram num só crescer. Contudo, o segundo e os seguintes períodos de duplicação do peso se realizam também em circunstâncias bem diferentes. As funções não se concentram mais exclusivamente no corpo. Surgem as mais variadas atividades na área da vida consciente.

 

 A função mais importante da consciência do recém-nascido é a percepção. Toda a sua atividade psíquica tem por finalidade conhecer o mundo circundante. Perceber não é meramente um processo passivo, é um processo ativo, sendo que a atividade reside no interesse pelo mundo exterior. Esse interesse ativo resulta na criança o desenvolvimento da vontade, no sentido de capacidade, esforço e impulso para desvendar o mundo.

 

 Sua ativa entrega ao mundo tem como conseqüência o fato de a criança pequena ser um ente que imita. É imitando que ela perfaz seu aprendizado na primeira fase da vida. Justamente tudo o que não vem à consciência, não sendo elaborado, produz sentimentos e formas de agir. Educacionalmente, os adultos incluindo educadores, pais e crianças exercem influência nos primeiros anos de vida por aquilo que somos e pela confiança que adquirimos e manifestamos mediante os atos.

 

Essa atividade interior da criança, tendo-se já manifestado por seu interesse pelo mundo exterior, faz com que ela descubra também sua corporalidade. Observando o que ocorre, constatamos que o próprio corpo também é inicialmente, um mundo exterior desconhecido. E, uma vez incorporado à parte descoberta do mundo, o corpo pode pouco a pouco ser usado para explorar outras regiões.

 

 1.1   A conquista do andar, falar e pensar.

 

 Para König (1997), nos primeiros anos de sua infância, o homem adquire as capacidades que lhe dão a possibilidade da existência humana: andar, falar e pensar. No decorrer do primeiro ano de vida ele aprende a andar, no segundo adquire a linguagem e no terceiro vivencia o despertar da capacidade pensante. Ele nasce como lactente desamparado, e só depois de ter adquirido essas propriedades torna-se um ser capaz de dominar a si próprio, de adquirir uma livre mobilidade e, com a ajuda da linguagem, entrar em consciente comunicação com o meio ambiente e o homem. Se não aprendêssemos a andar, os demais passos para o desenvolvimento consciente das capacidades especificamente humanas durante a infância não seriam possíveis. O caminho para a escola só está realmente aberto às crianças que possam percorrê-lo andando eretamente.

 

 1.2   O aprendizado da linguagem.

 

 Depois que a criança se ergueu para a posição ereta e, além disso, pode adquirir a livre movimentação, sucede o segundo passo do ser humano: o aprendizado da linguagem e da fala. Com o aprendizado da língua materna, na conquista das palavras e seu relacionamento, a criança dá um dos passos mais importantes de seu desenvolvimento humano.

 

 Entretanto, a linguagem aparece no homem de três formas: como expressão daquilo que vive, como expressão da capacidade que pode denominar todas as coisas do mundo e como expressão daquela potência que, ao falar, procura encontrar a si mesma. Assim a linguagem se torna um confronto consigo mesma.

 

Não obstante, sempre usamos a expressão: “pense antes de falar”, pois grande parte do que falamos é como conversação que mantemos com nosso pensar. O eu, como individualidade, atua sobre a linguagem no âmbito da consciência desperta em que se realiza o pensar. A linguagem constrói pontes verbais através dos quais posso alcançar o outro eu. Ela é mais ampla que o falar, pois falar é um lado ativo da linguagem. Assim, como fala, a linguagem também ouve a palavra falada, a manifestação, é uma entidade com dois lados: motor (a fala) e sensorial (a audição).

 




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